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FMI DIZ QUE FIM DO AUXÍLIO EMERGENCIAL JOGARÁ 24 MILHÕES DE BRASILEIROS NA EXTREMA POBREZA!

A falta de emprego e o fim do auxílio emergencial compõem a fórmula que levará mais brasileiros a caírem em situação de extrema pobreza no começo de 2021, segundo especialistas em economia e transferência de renda.

 


Os alertas vêm de todos os lados. Até Kristalina Georgieva, diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), avisou nesta terça (15) que o fim do auxílio emergencial vai criar obstáculos à recuperação econômica, aumentar a desigualdade e fazer com que o Brasil chegue a 24 milhões de pessoas em situação de extrema pobreza. No mesmo dia, o presifake Jair Bolsonaro voltou a descartar a prorrogação do auxílio em 2021.

Cortar essa corda de salvamento (auxílio emergencial) prematuramente é um perigo para a pobreza e a desigualdade e também para o sucesso na recuperação mais rápida e robusta”, reforçou a diretora do FMI.

Um especialista ouvido pela BBC Brasil, alertou que as pessoas que vivem na pobreza (quem vive com menos de US$ 5,50), a taxa ficará entre 25% e 30% no começo do ano que vem. Em 2019, ela foi de 24,7%, ou mais de 51 milhões de brasileiros, ou seja, o fim do auxílio emergencial deverá aumentar o número de pessoas que vive na pobreza.

Bolsonaro vai descontinuar o auxílio e não tem planos para novos programas sociais: Mas para o “mito”, que ameaçou dar “cartão vermelho” a quem falar em Renda Brasil, “aumentar um pouquinho” o Bolsa Família será suficiente para conter a explosão da fome e da miséria que ocorrerá no Brasil como tragédia anunciada, após o fim do benefício que ele e seu ministro-banqueiro da Economia, Paulo Guedes, postergaram ao máximo para adotar.

Tenho falado para a equipe econômica, vamos tentar aumentar um pouquinho isso daí. Auxílio é emergencial, o próprio nome diz: é emergencial. Não podemos ficar sinalizando em prorrogar e prorrogar e prorrogar. (…) Acaba agora em dezembro”, disse Bolsonaro em entrevista para o “parça” José Luiz Datena, na TV Band.

Salvar o teto de gastos é a desculpa esfarrapada para levar o povo a miséria: Com mais de R$ 600 bilhões em vencimentos concentrados no primeiro quadrimestre de 2021, boa parte deles destinados ao pagamento de títulos da dívida pública que farão a festa dos amigos de Guedes no sistema financeiro, a eventual antecipação de benefícios ou diferimento de tributos pressionaria ainda mais o caixa do Tesouro Nacional. Daí a insistência no discurso do limite de gastos, é a desculpa esfarrapada ideal para deixar de pagar o auxílio emergencial e jogar o povo a miséria.



Sem prorrogação o Brasil viverá o caos social:  Na sessão da Câmara de quinta (10), o deputado federal João Daniel (PT-SE) defendeu um grande plano de auxílio para as famílias até que a pandemia seja debelada. “O orçamento mais importante que podemos aprovar no Congresso é o cuidado com as pessoas, é o cuidado com a vida. São mais de 14 milhões de desempregados. São milhões de homens, mulheres e jovens perdendo a esperança”, ressaltou. Segundo o parlamentar, há um grande programa, até hoje não implantado, de crédito para pequenas e médias empresas.

Volta da extrema pobreza: A reportagem da BBC trouxe a tona que a pobreza extrema deve atingir, em janeiro, uma taxa entre 10% e 15% da população brasileira, de acordo com projeção calculada pelo economista Daniel Duque, pesquisador do Ibre-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), a pedido da BBC News Brasil.

Isso significa que a proporção de brasileiros vivendo na extrema pobreza (ou seja, com menos de US$ 1,90 por dia) pode dobrar em relação a 2019, quando a taxa foi de 6,5% da população — ou 13,7 milhões de pessoas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Descontinuar o auxílio emergência é um verdadeiro tiro no pé da economia, se a economia brasileira não foi à lona e nocauteado pela pandemia no primeiro round, se deve muito a criação do auxílio emergencial e a grande luta da oposição por um auxílio de verdade, afinal quem não lembra da proposta imoral do desgoverno de dar míseras 3 parcelas de R$ 200? O que falar da imoralidade proposta por Paulo Guedes de suspender o contrato de trabalho de milhões de pais e mães de famílias sem direito a salário?

Por fim, concluo dizendo que o fim do auxílio emergencial é na verdade o desgoverno colocando em prática seu plano inicial de deixar o povo a míngua e a própria sorte durante o momento que esse povo mais precisa, não existe por parte desse desgoverno qualquer plano de retomada do pleno emprego e tão pouco um plano que possa dar assistência aos mais de 76 milhões de brasileiros que vivem na pobreza e na extrema pobreza é um governo genocida que se não matar de covid-19, matará o povo de fome.

Texto: Pedro Oliveira com base nos textos da redação do PT e da jornalista Laís Alegretti da BBC

Edição: Ana Fernandes

Informações: BBC Brasil e Partido dos trabalhadores 

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