O ex-advogado do presidente fascista, Jair Bolsonaro e do senador Flávio Bolsonaro, Frederick Wassef, foi denunciado nesta sexta-feira (25) pela força-tarefa da Lava Jato por peculato e lavagem de dinheiro.
Frederick Wassef teve uma trajetória interessante em sua
carreira, de advogado porta de cadeia até chegar a ser o homem de confiança de Jair
Bolsonaro, ele saiu do anonimato a uma posição de prestígio, era figura carimbada em eventos do palácio do planalto, mas aí começaram
os escândalos em torno de seu nome, que hoje culminou com a denuncia da Lava
Jato.
Frederick Wassef que já foi o homem de confiança de Jair Bolsonaro começou a ver seu castelo de sonhos desmoronar quando Fabrício Queiroz foi encontrado escondido em uma casa pertencente ao advogado , até aquele momento ele gozava de grande prestígio junto a família presidencial, mas desde então sumiu do círculo presidencial e das manchetes dos grandes jornais, até que hoje reapareceu como denunciado.
Segundo o portal G1. A denúncia é um desdobramento da
Operação E$quema S, que mirou um suposto esquema de tráfico de influência com
escritórios de advocacia. Jair e Flávio Bolsonaro não são investigados nessa
operação.
Segundo o que foi levantado pela imprensa os procuradores
encontraram movimentações suspeitas de recursos supostamente desviados da
Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro
(Fecomércio-RJ).
A Lava Jato também denuncioo Orlando Diniz, ex-presidente
da Fecomércio-RJ; o empresário Marcelo Cazzo, que teria apresentado Wassef para
o grupo; e as advogadas Marcia Carina Castelo Branco Zampiron e Luiza Nagib
Eluf.
A denúncia, afirma que o escritório de Luiza foi usado
para repassar R$ 4,475 milhões a Wassef e que houve contratações falsas, “pois ou os serviços arrolados não foram prestados ou foram
prestados no interesse exclusivo de Orlando Diniz (então presidente da
Fecomércio), para, por exemplo, a perseguição de adversários pessoais”.
Segundo o G1, o portal apurou que Wassef foi contratado
por Orlando Diniz para fazer investigações internas e tentar conter vazamentos
de informações da instituição, como forma de mantê-lo no cargo.
Leia também: PESQUISA EXAME/IDEIA DESMENTE IBOPE E MOSTRA POPULARIDADE DE BOLSONARO EM QUEDA.
Texto: Pedro Oliveira
Edição: Ana Fernandes
Informações: portal G1
0 Comentários