Sem a parcialidade de Sérgio Moro e sem os holofotes da
imprensa a Justiça do Distrito Federal absolveu nesta quinta (12) o
ex-presidente Lula, o ex-senador Delcídio do Amaral, o banqueiro André Esteves,
o pecuarista José Carlos Bumlai e seu filho, Maurício Bumlai, no processo em
que eram acusados do crime de obstrução de Justiça.
Na sentença, o juiz substituto Ricardo Augusto Soares
Leite afirma, sobre o ex-presidente, que há “deficiência probatória para
sustentar qualquer juízo penal reprovável”. Diz ainda que a “colaboração
premiada bem como o testemunho de outros réus não possuem credibilidade
suficiente para qualquer juízo condenatório”.
Parte dos indícios contra Lula vem dos depoimentos de
Delcídio dados em sua colaboração premiada.
O ex-presidente foi acusado de obstrução de Justiça
durante a delação premiada de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras. O
petista, o ex-senador Delcídio do Amaral e outras cinco pessoas eram apontadas
como participantes de uma trama para comprar o silêncio de Cerveró.
Também foram absolvidos no caso o advogado Édson Ribeiro
e o ex-chefe de gabinete de Delcídio, Diogo Ferreira.
Esse é o mesmo enredo que mantém Lula como preso
político, colaboração premiada sem credibilidade suficiente para qualquer juízo
condenatório, mas mesmo assim o juizeco Sérgio Moro condenou Lula sem provas, Parte
dos indícios contra Lula vem dos depoimentos de testemunhas ou de outros réus
não possuem credibilidade e do esdruxulo power point de Dallagnol, provas do
crime não existem, existe a convicção do juízo e um ato indeterminado, que nem
mesmo o juiz sabe explicar o que é.
Quando aparece um juiz imparcial esse absolve o
ex-presidente com argumentos fortes e plausíveis sem inventar chifres na cabeça
de cavalo como faz o semideus de Curitiba.
Texto: Pedro Oliveira
Informações: Folha de São Paulo
1 Comentários
Chegou a nossa vez , moro no xadrez!
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